Aula 04 - Conceitualismos e Arte Conceitual
Nessa semana, buscamos:
- Compreender distintos aspectos dos fenômenos que envolvem a arte conceitual e os conceitualismos globais.
O que nós vimos?
- Tecnologias, informação e conceitualismo
- Arte Conceitual - Nova Iorque
- Conceitualismos latino-americanos
- Conceitualismos africanos?
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Por onde passamos?
Pelo entendimento das práticas conceitualistas nas décadas de 1960 e 1970, problematizando a ênfase da arte centralista nas práticas de Nova Iorque. Consideramos especialmente as colaborações do curador africano Okwui Enwezor para tal debate, além de Luis Camnitzer.
Para percebermos que...
- Aspectos da curadoria das exposições Cybernetic Serendipity (1968), Information (1970), Software (1970), Arteônica (1971).
- Arte Conceitual de Nova Iorque, a partir do livro Xerox Book, publicado por Seth Siegelaub.
- Conceitualismos latino-americanos, passando por eventos como Tucuman Arde, Luis Camnitzer, Augusto Caro, Artur Barrio, Paulo Bruscky, etc.
- Conceitualismos africanos, passando pela Capoeira Angola, Fela Kuti, Laboratoire Agit-Art, etc.
Observando que...
- Pode ser problemático reduzirmos práticas africanas ao cânone da arte ocidental que define o que é conceito. As divisões entre corpo e mente, tão tradicionais do pensamento ocidental, possuem sua força dentro da arte conceitual e a América Latina e África não necessariamente reduzem suas práticas à tais dicotomias.
- São inegáveis as contribuições da Arte Conceitual produzida nos centros hegemônicos, como Nova Iorque e Londres. A história da arte, todavia, por vezes ignorou práticas artísticas conceitualistas ou as relegou a meras versões empobrecidas. Recentes teorias mostram que tal construção não se sustenta.
- Informação, tecnologia, computadores estavam relacionados claramente com as discussões sobre Arte Conceitual, como fica claro nas exposições que estudamos.
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